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família de alfaiates. Esta é uma boa definição da desenhando nas cartolinas mangas, traseiros e dianteiros. De-
árvore genealógica de Ermínio Diodato, especialista pois observava as cartolinas sendo posicionadas sobre os tecidos
em moda masculina que se tornou um empresário e admirava a arte de cortar. “Quando me cansava, saia percor-
bem-sucedido na região de Ribeirão Preto (SP). rendo a fábrica por todos os setores, contava botões, desenrolava
Proprietário e designer da Diodato Sartoria, Ermínio é italiano fios e tecidos, passava horas na passadoira e, por fim, acompa-
nato e chegou ainda menino ao Brasil com seus genitores, Anto- nhava os motoristas fazendo entregas dos produtos pelos sho-
nieta e Armando Diodato. Desembarcaram no porto de Santos ppings de São Paulo. A Andriello foi o meu playground”, garante.
em outubro de 1978. Assim como outros parentes, a família de-
sembarcou em terras brasileiras com o objetivo de “fazer a Amé- Aliás, para Ermínio, a trajetória no Brasil de seu tio-avô Ge-
rica”, como se diz na Itália – berço da moda masculina mundial. rardo é uma inspiração. Ele foi um homem que chegou no país
Assim que chegou ao Brasil, Ermínio morou por um tempo na nos anos de 1950 para trabalhar como alfaiate em grandes lojas
casa de seu tio-avô, Gerardo Andriello, prestigioso alfaiate cala- paulistanas. Em 1962 decidiu abrir a própria fábrica nos fundos
brês que já possuía uma conceituada fábrica de calças, a Fideli, de casa, já que queria fabricar roupas em série.
no bairro da Lapa, em São Paulo. Por acompanhar diariamente
seu tio Gerardo e seu primo Francesco, Ermínio cresceu dentro Já a Diodato surgiu, no Brasil, em 1985 nos fundos da casa de
da fábrica. Ermínio, comercializando as calças produzidas pelo tio Gerar-
“Eu brincava de trabalhar. O dia a dia dentro da indústria foi do Andriello, dando continuidade a uma tradição familiar de
uma faculdade para mim”, diz. Por horas, ele observava seu tio 150 anos dedicada à sartoria. Hoje, 98% das roupas comercia-
lizadas pela Diodato são fabricadas pela empresa criada pelo
tio-avô, a Andriello.
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árvore genealógica de Ermínio Diodato, especialista pois observava as cartolinas sendo posicionadas sobre os tecidos
em moda masculina que se tornou um empresário e admirava a arte de cortar. “Quando me cansava, saia percor-
bem-sucedido na região de Ribeirão Preto (SP). rendo a fábrica por todos os setores, contava botões, desenrolava
Proprietário e designer da Diodato Sartoria, Ermínio é italiano fios e tecidos, passava horas na passadoira e, por fim, acompa-
nato e chegou ainda menino ao Brasil com seus genitores, Anto- nhava os motoristas fazendo entregas dos produtos pelos sho-
nieta e Armando Diodato. Desembarcaram no porto de Santos ppings de São Paulo. A Andriello foi o meu playground”, garante.
em outubro de 1978. Assim como outros parentes, a família de-
sembarcou em terras brasileiras com o objetivo de “fazer a Amé- Aliás, para Ermínio, a trajetória no Brasil de seu tio-avô Ge-
rica”, como se diz na Itália – berço da moda masculina mundial. rardo é uma inspiração. Ele foi um homem que chegou no país
Assim que chegou ao Brasil, Ermínio morou por um tempo na nos anos de 1950 para trabalhar como alfaiate em grandes lojas
casa de seu tio-avô, Gerardo Andriello, prestigioso alfaiate cala- paulistanas. Em 1962 decidiu abrir a própria fábrica nos fundos
brês que já possuía uma conceituada fábrica de calças, a Fideli, de casa, já que queria fabricar roupas em série.
no bairro da Lapa, em São Paulo. Por acompanhar diariamente
seu tio Gerardo e seu primo Francesco, Ermínio cresceu dentro Já a Diodato surgiu, no Brasil, em 1985 nos fundos da casa de
da fábrica. Ermínio, comercializando as calças produzidas pelo tio Gerar-
“Eu brincava de trabalhar. O dia a dia dentro da indústria foi do Andriello, dando continuidade a uma tradição familiar de
uma faculdade para mim”, diz. Por horas, ele observava seu tio 150 anos dedicada à sartoria. Hoje, 98% das roupas comercia-
lizadas pela Diodato são fabricadas pela empresa criada pelo
tio-avô, a Andriello.
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